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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Diary of Pains #1

And when the heart weigheth
the air cometh on a sigh
the voidy nowhere thou beholdeth
and embrace this feeling nigh

While it cuteth all the way down
Slowly and Bleedy... *sigh*

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Sonhando (Alvares de Azevedo - Lira dos Vinte Anos)

"Na praia deserta que a lua branqueia,
Que mimo! que rosa! que filha de Deus!
Tão pálida... ao vê-la meu ser devaneia,
Sufoco nos lábios os hálitos meus!
Não corras na areia,
Não corras assim!
Donzela, onde vais?
Tem pena de mim!

A praia é tão longa! e a onda bravia
As roupas de gaza te molha de escuma...
De noite, aos serenos, a areia é tão fria...
Tão úmido o vento que os ares perfuma!
És tão doentia...
Não corras assim...
Donzela, onde vais?
Tem pena de mim!

A brisa teus negros cabelos soltou,
O orvalho da face te esfria o suor,
Teus seios palpitam - a brisa os roçou,
Beijou-os, suspira, desmaia de amor!
Teu pé tropeçou...
Não corras assim...
Donzela, onde vais?
Tem pena de mim!

E o pálido mimo da minha paixão
Num longo soluço tremeu e parou,
Sentou-se na praia, sozinha no chão,
A mão regelada no colo pousou!
Que tens, coração
Que tremes assim?
Cansaste, donzela?
Tem pena de mim!

Deitou-se na areia que a vaga molhou.
Imóvel e branca na praia dormia;
Mas nem os seus olhos o sono fechou
E nem o seu colo de neve tremia...
O seio gelou?...
Não durmas assim!
O pálida fria,
Tem pena de mim!

Dormia: - na fronte que níveo suar...
Que mão regelada no lânguido peito...
Não era mais alvo seu leito do mar,
Não era mais frio seu gélido leito!
Nem um ressonar...
Não durmas assim...
O pálida fria,
Tem pena de mim!

Aqui no meu peito vem antes sonhar
Nos longos suspiros do meu coração:
Eu quero em meus lábios teu seio aquentar,
Teu colo, essas faces, e a gélida mão...
Não durmas no mar!
Não durmas assim.
Estátua sem vida,
Tem pena de mim!

E a vaga crescia seu corpo banhando,
As cândidas formas movendo de leve!
E eu vi-a suave nas águas boiando
Com soltos cabelos nas roupas de neve!
Nas vagas sonhando
Não durmas assim...
Donzela, onde vais?
Tem pena de mim!

E a imagem da virgem nas águas do mar
Brilhava tão branca no límpido véu...
Nem mais transparente luzia o luar
No ambiente sem nuvens da noite do céu!
Nas águas do mar
Não durmas assim...
Não morras, donzela,
Espera por mim!"

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Beyond Eclipse (The Moon & The Sun)

Thou clos'd thy eyes and ignit'd thy sky
So, lo, I could not shine
I, fo the dismal scenery, summonéd
Heat o'mine, in the void' infinity - shatteréd

Should thy wish veracious be, from within
Despite cosmos slue still - eternally
Even a slightest affection - unchainéd be
Heat and light - the nova shall retrieve

Lucidy should be the word
fo we, our deity in our world
Fo we, who should live within
life can't be, devoidéd o' its Sun and Moon

Ought we to gather those rememberances?
The age we danc'd 'roud that world...
Smooth and vivacios as the truth arisen
Beyond words so vague - The comfort thru the winter

domingo, 19 de junho de 2011

Holograma (?)

Vendo-se na distância, eles desejam se encontrar...

Seus mundos, porém, separados por um tênue véu que apenas poder-se-ia romper por uma estrada de tijolos de vidro

Enquanto o abismo se estende entre eles, tão largo quanto o tempo, eles continuam tentando se unir, cada um colocando seus tijolos; mantendo-se conectados.

Uma pena que nenhum deles sabia que os tijolos eram apenas hologramas...
E assim ele tenta alcançá-la...

Caindo novamente pra dentro do abismo em trevas...

Acordando de mais um belo pesadelo...

domingo, 12 de junho de 2011

So far, so silent...

Why so far? And why so silent?
Can't you see I've build a whole building over you?
Can't you see without you I find myself in mid-air...
... with no ground... With nothing... Hopeless

If loneliness don't kill me first... I wish I could
myself, to end my sorrow

It were so great, you kow? All the time...
I had you, and the fuel seemed to be enough
It seemed it'd work this time and forever, since then

Now - however - every caress seems a trophy
Every second of attention - is a moment
something to overestimate in order to cover the emptyness

Yes... Yes... Maybe wrong I was... Maybe wrong I am
To let it grow so indiscriminately
To give it more attention than can be assured
And yet - I fear I'll have to learn again about my own home
The dark solitude I've always been in
And, at least, hope your gleam light at my countenance in a dream


I'm here as I said I'd be... But my arms just seems too short now
I feel I'm loosing you and I don't even know how
I feel I still need you as that age was still here
And in me - Want to feel like I've never missed your feelings for me of sight

And still - You just seems so far... So silent...
Like you became tired of speaking my name - in your heart

sábado, 19 de junho de 2010

A Less Rude Song (Música/Music)

My passion bleeds in a melody
of a voice that weighs in my heart
of a sharp blade dancing with the wind
of your rudeness aways striking hard

I could just scream and tear you appart
But the sadness in your voice just takes away
any breath I need to utter a word

I could just run away and left you all alone
But both my feet are bound
by the heavier of symphonies

I wanted just to lay down and forever forget you
But the promise on those lyrics you sang
spread thorns in a floor I can't rest

I seek form your lips a less rude song
the silky petal of you in the air
the softer of your caress
the sweetest essence of yours

I would just wisper and fill you of pleasure
But the density of such silky vibration
Could deny us the beauty of the duet

I would just stand beside you forever
But your mouth would blow too much carefully
I would barely keep my feet on the ground

I could just hold you eternally in my arms
But the essence that lyrics would spread
Like tears - would flow through my fingers
to nowhere

I claim in my symphony - To my core tight vaulted
Deny me the melody of this divinity
Because the dream I sing is fated
To fade away - as the last tone echoes

terça-feira, 25 de maio de 2010

Amada Maldição

Minha linda - Minha flor - Meu amor?
Beleza d'ourives talhada
De pétalas estonteantes - em cor


Minha linda - Minha flor - Meu amor?
O presságio de morte do encanto residente
Cujos espinhos trás me do sangue, a dor

Meu amor - Ó, meu amor
Dos suores da noite sonho-te à agonia
Meu amor - Ó meu amor
Dos pesadelos entorpece-me o dia

Minha linda - Minha convulsão
Minha flor - Minha ilusão
Meu amor - Minha maldição

Minha amada maldição